Cachaça Histórica 1821
Cachaça ArtesanalmenteBidestilada
Do Brasil para o Mundo
A Histórica bebida que se tornou um símbolo nacional
Modelada na figura fascinante de Carlota Joaquina, rainha que deixou sua marca na história do Brasil, esta jovem cachaça celebra a rica herança cultural e histórica do país.
É a personificação de uma Cachaça artesanalmente bidestilada em alambique de cobre e duas vezes filtrada em carvão vegetal.
Exibe uma pureza cristalina, aroma agradável de cana – de – açúcar fresca e suavidade incomparável na boca, garantindo uma experiência de degustação refinada.
Precisamente no ano de 1821 Carlota Joaquina embarca em uma caravela para retornar à Europa, e de forma involuntária e inconsciente, abandona neste país tropical uma esplendorosa criação: a “Caipirinha“, um coquetel que mais tarde se combinou ao gelo, ganhou fama e se tornou um símbolo da identidade nacional.
Passados 02 séculos deste incrível momento, nossa empresa expressa sua confiança na maturidade do destilado brasileiro e homenageia todo este passado com a Cachaça Histórica 1821 que assim como a rainha ambiciona ampliar sua zona de influência, partindo então para ser apreciada pelo mundo.
À Vossa Majestade!
Uma Cachaça de Personalidade
A Cachaça Histórica 1821 apresenta um perfil sensorial versátil que se adapta facilmente a diferentes combinações, proporcionando uma base equilibrada e harmoniosa perfeita para a confecção de drinks e coquetéis inspiracionais.
A inspiração é tanta que decidimos contar toda esta história em nosso rótulo..
Rainha
Simboliza Carlota Joaquina, que inventou a “Caipirinha“ Seu Vestido Verde Amarelo simboliza sua passagem pelo Brasil
Caravela Portuguesa
Simboliza o momento de retorno de Carlota Joaquina à Europa a partir do Rio de Janeiro.
Mãos estendidas levantando um copo
Simboliza que ao partir a rainha deixa seu legado – a “Caipirinha“
1821
Ano em que Dom João VI se vê obrigado a voltar para Portugal junto com a Dona Carlota Joaquina
Fruto e Folhas de limão
Homenageia a fruta utilizada para criação da mais clássica das caipirinhas.
Sol
Simboliza a tropicalidade, calor e alegria do Brasil
Bandeira brasileira
Símbolo Máximo da maior nação Sul Americana e origem geográfica única da cachaça.
Coração
Simboliza o amor à história brasileira, engarrafado e propagado para todo o mundo conhecer.
Dona Carlota Joaquina,
o Brasil colônia e a caipirinha.
Dona Carlota Joaquina era espanhola, nascida em 1775 no Palácio Real de Aranjuez. Filha de Carlos IV e Maria Luísa de Parma, na época, príncipes das Astúrias e futuros reis da Espanha de 1788 a 1808.
Com uma visão política, a corte portuguesa enviou no ano de 1783, o conde de Louriçal para a realização de um acordo matrimonial com a Espanha, pedindo a mão da princesa Carlota Joaquina, que na época tinha apenas 08 anos de idade.
Este movimento tinha o objetivo com de promover maior aproximação entre estes 02 reinos.
Após dois anos de negociações, no dia 8 de maio de 1785, foi assinado o contrato do casamento de Carlota Joaquina com o Duque de Beija, o futuro rei Dom João VI, para selar a amizade entre os reis de Portugal e Espanha.
Com apenas 10 anos de idade a infanta da Espanha chegou à corte portuguesa, porém seu casamento foi consumado apenas aos 15 anos de idade.
Sua personalidade era descrita como forte, ambiciosa, intrigante e politicamente astuta, porém também manipuladora e egoísta.
Apesar de ter deixado a Espanha muito jovem, manteve sempre seu nacionalismo aflorado.
A reunião destas características pessoais forjou uma mulher que nunca se integrou totalmente à corte portuguesa. Sua vida foi marcada por constantes conflitos internos e rivalidades familiares, e a história conta que esteve frequentemente envolvida em conspirações contra seu marido, o rei Dom João VI.
Apesar do casal ter tido 09 filhos, viviam desde muito cedo separados, e se encontravam apenas em eventos oficiais.
A situação política europeia à época era complexa, tumultuada e cheia de desafios. Napoleão Bonaparte já havia conquistado áreas significativas daquele continente e pressionava os países da Península Ibérica.
Traído pela Espanha e sofrendo uma investida direta por parte de Napoleão Bonaparte, que expandia cada vez mais o seu império para além das fronteiras francesas e iniciara uma marcha contra Lisboa, a família Real – sob a influência e proteção inglesa – junto a uma enorme comitiva, embarca em direção ao Brasil no dia 29 de novembro de 1807.
Carlota Joaquina embarca extremamente contrariada, pois não queria deixar a Europa sob nenhum aspecto.
Após 02 meses de uma travessia marítima desafiadora, em 22 de Janeiro de 1808 chegam ao litoral brasileiro, desembarcando em Salvador. No entanto, ali não se estabeleceram. No dia 7 de março de 1808, chegaram para se fixar no Rio de Janeiro.
Quando de sua chegada Carlota Joaquina, junto as suas filhas, se instalou em um palacete no bairro de Botafogo, enquanto Dom João VI ocupou o Palácio de São Cristóvão. Assim como antes, se mantiveram afastados e se encontravam somente quando necessário.
Em sua concepção a mudança para o Brasil era entendida como um exílio forçado, e Carlota Joaquina muitas vezes expressava descontentamento e frustração por estar longe da Europa e distante do poder central.
Embora fizesse parte da corte, a rainha muitas vezes se isolava socialmente, mantendo-se distante de outros membros da família real e das elites brasileiras.
Durante sua estada no Brasil, é atribuído à Carlota Joaquina o desenvolvimento de um hábito peculiar, que aparentemente influenciou na criação de um dos mais reconhecidos símbolos brasileiros até a atualidade.
Se utilizando de alimentos bastante comuns já à época, armazenava uma mistura de polpa de frutas com bastante açúcar, ambos embebidos em cachaça.
Nasce portanto, a base para a criação do mais brasileiro dos coquetéis, a mundialmente conhecida Caipirinha.
É descrito que chegava a ingerir litros da mistura e documentos mostram que a lista de compras da cozinha do palácio onde vivia era encabeçada por até 70 garrafas de cachaça por mês.
A estada da família real em território brasileiro é relativamente breve.
Apesar da derrota de Napoleão Bonaparte na batalha de Waterloo e sua abdicação como imperador dos franceses em 1815, a família real mantinha a administração e controle sobre Portugal através da colônia, no entanto isto não agradava aos portugueses.
Com o desencadear da Revolução Liberal do Porto iniciada em 1820, e sofrendo pressão de revoltosos inclusive no Brasil, Dom João VI se vê obrigado a retornar a Portugal, embarcando no dia 26 de abril de 1821.
Nesta data Carlota Joaquina inicia seu tão sonhado retorno à Europa, e mesmo sem ter consciência do fato, acabou por deixar o embrião de uma bebida que mais tarde misturada ao gelo se difundiu por todo o país.
A Caipirinha agrada ao paladar por apresentar características marcantes como: variedade de aromas frutados, notas herbais derivadas da cachaça, acidez e doçura balanceadas, texturas variáveis, complexidade e refrescância.
Antes de terminar esta narrativa não poderíamos deixar de destacar que em sua partida também deixou no Rio de Janeiro seu filho o príncipe regente Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, o qual mais tarde proclamaria a independência e se tornaria Dom Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil.
Mas esta seria uma nova história a contar.